Ah como é difícil se debruçar
diretamente na frente de um computador e
A escrever, mesmo porque se formos nos debruçar
sobre ele provavelmente não iremos
escrever. Eu ainda prefiro o papel e a caneta,
pode ser pouco ecológico já que perco mil
páginas de tantos rabiscos e folhas amassadas,
mas gosto de como o contato direto com o
papel e a caneta; me faz mais próximo do tema,
criando uma sensação de intimidade, a mesma
intimidade do escultor que vai trabalhando
cada textura cada veio da madeira quando
esculpe. Mas mesmo na quietude da madrugada
ainda é difícil escrever. Creio que o motivo
seja o fato de que em geral somos impedidos
tanto pela sociedade quanto pela ciência, a
fantasiar. Me pergunto porque não nos permitimos
uma maior liberdade interpretativa ao
lidarmos com o passado? Porque não podemos
criar um mundo habitado por fadas e duendes,
onde Puck e Oberon convivem com sininho e
(*) Pontifícia Universidade Católica de Goiás –PUCGO.
jrpellini@yahoo.com.br
22
Uma Conversa sobre Arqueologia, Paisagem e Percepção com Robin o Bom Camarada.
Revista do Museu de Arqueologia e Etnologia, São Paulo, 19: 21-37, 2009.
Capitão Gancho, quando deparamos com um
novo sitio arqueológico? Porque não podemos
avançar nas brumas e nos permitir um salto
imaginativo?

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