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Mostrando postagens de novembro, 2010

Museu Padre Antônio Ribeiro Pinto

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Criado em 1968 o Museu Padre Antônio Ribeiro Pinto tem em seu acervo objetos religiosos, correspondências, mobiliário e fotografias que marcaram a história e a vida deste padre que o Brasil e o mundo coloca a sua esperança e fé. Ali romeiros vão em busca de graças, alento para suas dificuldades e agradecidos rezam pela sua beatificação. Veja algumas fotografias deste museu que é a expressão de agradecimento do povo em memória dos milagre de Pe. Antônio. Museu Pe. Antônio

Padre Antônio Pinto - Urucânia- MG

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Padre Antonio Ribeiro Pinto foi e é o que aos olhos de cada um tem familiaridade e intimidade: "Milagreiro, espírita, homem de fé, homem do povo, venerado, exorcista... Santo!" A cada 27 de novembro, Urucânia celebra a festa de N.S das Graças. Nesta terra, desesperados encontram alento para suas vidas e Pe. Antônio é acordado, marcando o seu tempo, podendo ele ser eterno para aqueles que o amam com seu carisma de bondade e espiritualidade. Ana Luiza Fernandes de Oliveira Dias Especialista em História e Pedagogia,  MS em Economia Doméstica ABERTO PROCESSO DE BEATIFICAÇÃO DO PE. ANTÔNIO: Confira in  Jornal Unidade Noticias  

27 de novembro - Dia de N. S. das Graças

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Desde 1992 visito a cidade de Urucânia, localizada na Zona da Mata Mineira, ouvindo as memórias do povo que circula em busca de curas e milagres. Instigada como este universo recebe tantos romeiros, debrucei-me sobre os arquivos, fotos e documentos... O livro de Tombos da Paróquia de Urucânia, p. 49-50, 1.1,2 registra: "No dia 11 de fevereiro de 1947, chega em Urucânia o Padre Antônio(...). Em abril chega o primeiro caminhão procedente do Espírito Santo, creio, de Castelo, trazendo aproximadamente 50 pessoas. A maior parte era alcólatra, outros doentes e aleijados obtiveram a graça, segundo fui informado, daí o início das romarias. Urucânia era pequena para suportar dez, quinze a vinte mil pessoas diariamente; todos ansiosos por um lenitivo ao menos aos seus grandes males: todos desejavam ver, falar, tocar em Pe. Antônio (...). Quantos atestam beneficiados por Nª Sª das Graças... Neste terreno, nada me cabe adiantar, senão as autoridades competentes. Afirmo "de visu&quo

Do Barão ao Rosário do Pontal

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  Em nosso expresso cultural pela Ponte Nova, pretendíamos chegar ao Chopotó que já é um patrimônio natural tombado. Pela segunda vez, São Pedro, quem sabe, o Barão do Pontal ou até mesmo o clamor deste povo que reza pela Senhora do Rosário mudasse o nosso itinerário. A chuva caía, mas mesmo assim fomos com entusiasmo experenciar a sabedoria e a memória dos mais velhos do Rosário do Pontal.  Na pracinha, encontramos  com Sr. Paulo,  cortador de cana que relata a sua vida no campo, desde os 10 anos de idade. Ganhou prêmios de  "foice de ouro" e de "prata", por ser aquele que mais se destacou no corte! Não achava o serviço pesado, comparando-o ao das professoras. Disse que nos tempos de Sr. Manoel Marinho Camarão, recebia sacolas de leite não só para a turma, chegando mesmo a levar o alimento para casa. Satisfeito recebeu a nossa comitiva e foi buscar Sr. Joaquim Venâncio, de 83 anos de idade, para explicar sobre a  Capela Nossa Senhora do Rosário. Quem nunca tinh

Pesquisa de campo - Fazenda Vau-Açu

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Segundo o historiador Brant, documentos indicam que, em abril de 1768, o padre João do Monte de Medeiros já havia instalado sua Fazenda do Vau-Açu, dotando-a de uma "Casa Sede", uma senzala, um depósito e um curral de porcos. Essa "casa sede", uma das primeiras edificações de toda região, existe ainda hoje, servindo de sede à propriedade denominada Fazenda Vau-Açu ou Usina Santa Helena, no Km 07 da rodovia que liga Ponte Nova a Viçosa. Como o Padre João do Monte de Medeiros haviam vindo também sua mãe, D. Maria da Costa Camargo, e sua irmã Catharina do Monte. Ambas eram portadoras de cartas de sesmaria e, apesar de viúvas, conseguiram formar, com arrojo e dedicação, as Fazendas Santa Rita e Mata-Cães, respectivamente. Capela Santa Helena Usina Santa Helena Lateral da Fazenda Santa Helena Fotos documento da Fazenda Santa Helena Varanda Vista da varanda A Fazenda do Vau-Açu tornou-se, em pouco tempo, próspera e rica, passando a ser citada como exemplo

Alvinópolis - terra do Rosário

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  Salve Zumbi! Salve Alvinópolis, terra das nossas Minas Gerais, dos congadeiros de Senhora do Rosário!! Seu povo respira história, celebra a festa da chita, inspira o verde e preserva a vida! Confira mais fotos

Tráfico de escravos - historiografia

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Roberto Pompeu de Toledo    Vão-se apresentar a seguir duas amostras do que a historiografia atual tem produzido. A primeira versa sobre a crucial questão do tráfico de escravos. A outra conta a história de uma fuga de escravos ocorrida no município de Vassouras, Estado do Rio. O tráfico é o tema do livro Em Costas Negras, de Manolo Garcia Florentino, professor da Universidade Federal do Rio de Janeiro, do qual se apresentará um resumo. A fuga de Vassouras será contada a partir de um dos capítulos do livro Histórias de Quilombolas, de Flávio dos Santos Gomes, professor da Universidade Federal do Pará. Os livros têm em comum o fato de resultarem de trabalhos premiados pelo Arquivo Nacional SUA EXCELÊNCIA, O TRAFICANTE   Quem era ele, como era o seu negócio, o itinerário que comandava, entre dois continentes, e sua posição na sociedade.

À Sombra da Escravidão

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Roberto Pompeu de Toledo  O Brasil é um país fundado sobre o trabalho forçado e o comércio de gente. Como foi isso? E o que tem a ver conosco, hoje? Eles estavam por toda parte. Na lavoura, nas cidades. Dentro de casa, nas senzalas, fugidos no mato. Prestando serviços nas grandes cidades, como Rio de Janeiro e Salvador: vendendo água, comida, panelas, miçangas, badulaques. Exercendo ofícios especializados, como conta um observador da vida brasileira do século passado, o francês Jean-Baptiste Debret: "... o oficial de barbeiro no Brasil é quase sempre um negro ou pelo menos escravo. Esse contraste, chocante para o europeu, não impede ao habitante do Rio de entrar com confiança numa dessas lojas, certo de aí encontrar numa mesma pessoa um barbeiro hábil, um cabeleireiro exímio, um cirurgião familiarizado com o bisturi e um destro aplicador

Dos pioneiros aos nossos dias

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História da evolução dos estudos sobre o Brasil realizados por especialistas dos EUA e Europa mostra crescimento constante e momento de sedimentação Marshall Eakin   Maurício Lima/AFP De economia dependente a potência emergente, Brasil se mantém tema de interesse no exterior Nos últimos 50 anos, o mundo, o Brasil e os brasilianistas passaram por grandes transformações. O mundo polarizado da Guerra Fria acabou. O Brasil emergiu como uma potência econômica e política. A comunidade de estudiosos com enfoque no Brasil fora do país permanece substancial e estável, mas com menos influência no Brasil. Tanto a primeira como a segunda geração de brasilianistas nasceram e floresceram durante a Guerra Fria, principalmente nos Estados Unidos (com personagens importantes não estadounidenses, especialmente da Europa). A primeira geração (antes de 1960) foi muito pequena – com uns poucos historiadore

Abertura do mercado brasileiro para o capital estrangeiro

O neoliberalismo nasceu logo depois da Segundo Guerra Mundial, na região da Europa e da América do Norte onde imperava o capitalismo. Foi uma reação teórica e política veemente contra o Estado intervencionista e de bem-estar social. Seu texto de origem é ‘O caminho da Servidão’, de Friedrich Hayek, escrito em 1944. Trata-se de um ataque apaixonado contra qualquer limitação dos mecanismos de mercado por parte do Estado, denunciadas como uma ameaça letal à liberdade, não somente econômica, mas também política. (...) Seu propósito era combater o keynesianismo e o solidarismo reinantes e preparar as bases de um outro tipo de capitalismo, duro e livre de regras para o futuro. (...) Com a chegada da grande crise do modelo econômico do pós-guerra, em 1973 (...) as idéias neoliberais passaram a ganhar terreno. As raízes dessa crise, afirmava Hayek, estavam localizadas no poder excessivo e nefasto dos sindicatos e, de maneira mais geral, do movimento operário, que havia corroído as bases de acu

Os novos movimentos migratórios: campo/cidade, centros/periferias

Documento 1: Seu Zé nasceu na Bahia, perto da cidade de Poções. Já com 8 anos trabalha na pequena propriedade do pai. Ainda jovem vai para Itabuna, “pra zona do cacau, caçando empreitada e morando em alojamento”. Casado, mudou-se para a Zona da Mata onde “fiquei 8 anos de colono, tinha casa. Tive também 15 filhos. A mulher só pode criar 8, 7 morreram. [...] os patrões não têm relógio nem horário. A gente trabalha até a noite chegar, com suor de torcer a camisa. E o dinheiro que a gente ganha é tão pouco que nem dá pra comprar uma corda pra morrer enforcado. [...]A roça não dá. (...) Então o jeito é migrar. Tomei um Vera Cruz e vim direto pra São Paulo. Nem no Rio parei. Vim por fora... à busca de ganho. [...]” Com a ajuda de parentes, chega à favela de Cidade Jardim, onde compra um barraco. Como pedreiro ou caseiro trabalha na condição de assalariado. Aos poucos, torna-se um trabalhador autônomo em serviços de jardinagem. “Agora a gente mora aqui, pra poder mandar um pouco de dinheiro

Globalização e desenvolvimento tecnológico

O termo globalização se apresenta das mais diversas formas no nosso cotidiano, sobretudo na mídia. Trata-se de um processo histórico que se originou logo após a II Guerra, e que se estruturou ao longo da década de 1970, alcançando uma escala mundial na virada do século XX. É um processo que envolve nações, regimes políticos, classes sociais, mas que está ocorrendo muitas vezes à revelia desses envolvidos.Essa nova dimensão tomada pelo capitalismo tem sido capaz de gerar riquezas em uma proporção sem precedentes. Contudo, essa riqueza não tem sido revertida em bem-estar para a maioria da população mundial, e, nem mesmo a internacionalização dos processos de produção têm gerado empregos. Para o operariado isso significou, além da crescente possibilidade de desemprego, mesmo em uma economia aquecida, a exaustão do seu instrumental de luta pelos seus direitos historicamente construídos. Portanto, faz-se necessário compreender como o uso da tecnologia interfere nas relações de trabalho na

Desenvolvimento tecnológico

O termo globalização se apresenta das mais diversas formas no nosso cotidiano, sobretudo na mídia.  Trata-se de um processo histórico que se originou logo após a II Guerra, e que se estruturou ao longo da década de 1970, alcançando uma escala mundial na virada do século XX. É um processo que envolve nações, regimes políticos, classes sociais, mas que está ocorrendo muitas vezes à revelia desses envolvidos. Essa nova dimensão tomada pelo capitalismo tem sido capaz de gerar riquezas em uma proporção sem precedentes. Contudo, essa riqueza não tem sido revertida em bem-estar para a maioria da população mundial, e, nem mesmo a internacionalização dos processos de produção têm gerado empregos. Para o operariado isso significou, além da crescente possibilidade de desemprego, mesmo em uma economia aquecida, a exaustão do seu instrumental de luta pelos seus direitos historicamente construídos. Portanto, faz-se necessário compreender como o uso da tecnolog
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